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NA CARONA DA MATEMÁTICA



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PROJETO DE PESQUISA

 

 

 Universidade do Estado da Bahia – UNEB

Licenciatura em Matemática – EAD

Disciplina: Metodologia da Pesquisa científica

Professora: Tania Maria Hetkowsky

Pólo: Euclides da Cunha   G: 6

                Aluna: Elizangela modesto da silva

 

 

Novembro de 2012

 

 

 

TEMA: A importância de recebermos bem alunos especiais.

 

 

 

 

 

 

TÍTULO:  PROJETO DE PESQUISA – A EDUCAÇÃO ESPECIAL

 

 

 

 

 

JUSTIFICATIVA

 

A escola deve dar importância ao aluno especial principalmente quando não ha disponível na cidade um local apropriado, ambientado para eles.

Ao lecionar português numa época de necessidade da escola deparei-me com uma discussão de dois amiguinhos onde um reclamava do irmão chorão do outro e ele para defender seu irmãozinho de poucos meses repreendeu o amiguinho dizendo: ele não fala, não anda, não tem dente, não sabe pedir você ainda quer impedi-lo de chorar?

É justamente dessa forma que vejo os alunos especiais, como especiais e necessitados de todo o cuidado e atenção por parte da sociedade, por parte da escola, por parte do professor, vendo dessa forma todos devem se mobilizar na ajuda, pois a educação especial é o ramo da Educação que atende e educa pessoas com deficiência, atua em instituições especializadas como escola para surdos, cegos e deficientes mentais, este termo “educação especial” denomina tanto uma área de conhecimento quanto um campo de atuação profissional.

Crianças com necessidades especiais são aquelas que, por alguma diferença no seu desenvolvimento, requerem certas modificações ou adaptações complementares ou suplementares no programa educacional, visando torná-las autônomas e capazes de serem mais independentes possíveis para que possam atingir todo o seu potencial podendo advir às diferenças de condições visuais, auditivas, mentais, intelectuais ou motores singulares, de condições ambientais   

Dependendo do país, ela é feita fora do sistema regular de ensino, no Brasil temos uma Política Nacional de Educação Especial e que inclui outros tipos de alunos além dos que apresentam deficiências.

 

 

OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS:

A nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação, no seu cap.V, art. 58, coloca a Educação Especial como modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, com apoio especializado quando necessário. Coloca ainda que o atendimento educacional seja oferecido em classes, escolas ou serviços especializados, sempre que em função de condições específicas dos alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns de ensino regular, que tem como objetivos:

I-              Oferecer as pessoas de deficiências condições adequadas para o desenvolvimento de seu potencial proporcionando sua integração no meio social e respeitando suas limitações;

II-             Minimizar as diferenças e maximizar as semelhanças, visando sua integração, participação e realização pessoal no meio em que vive;

III-            Dar oportunidade de aperfeiçoamento aos profissionais, visando ampliar seus conhecimentos para obter o máximo aproveitamento no desenvolvimento integral do aluno;

IV-          Verificar a situação real vivida pelos professores e alunos dentro da escola.

 

 

METODOLOGIA DE PESQUISA

 

 

Desde meados dos anos 90 a comunidade educacional discute as possibilidades de um projeto que visasse à inclusão social, ou seja, educação para todos; o objetivo era permitir a interação dos alunos que possuem necessidades educacionais especiais, entendendo-se como necessidade educacional especial o aluno que requer alguma adaptação física ou pedagógica.

A partir da resolução CNE/CEB nº2, de fevereiro de 2001, de autoria do conselho Nacional de Educação, foram estabelecidas diretrizes para a educação especial da educação básica que estabelece TODAS as entidades da educação básica são obrigadas a receber alunos com qualquer necessidade especial, sem distinção de qualquer ordem.

Os ditames da resolução 02/2001 abordam diversas questões caracterizando as necessidades especiais em:

Dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo de desenvolvimento que dificultem o acompanhamento das atividades curriculares sem distinção de qualquer ordem.

Outra possibilidade partiria de convênios com instituições de ensino superior, podendo ser desenvolvidos inclusive pesquisas e estudos de caso referentes ao processo de ensino, com o intuito de potencializar os profissionais e aperfeiçoar o processo educativo (art.11º). O artigo 12º refere-se a eliminação de barreiras arquitetônica urbanísticas, barreiras de comunicação e criação de recursos de acessibilidade.

Essa resolução não resolveu as questões citadas acima, apenas transferiu para a escola a adaptação, acompanhamento e orientação desse aluno transformando-o em vítima e assustando o professor.

Beyer (2005, p. 63) acrescenta com a crítica aos gestores públicos, os quais determinam às instituições de ensino a responsabilidade desse acolhimento.

A realidade brasileira nos faz questionar qual seria a resolução para esse público escolar. Como analisado por Odeh, “fatores políticos, tais como a incapacidade de garantir a escolaridade básica para as crianças, de modo geral nos países do hemisfério sul, faz com que o atendimento educacional para as crianças com deficiências seja um assunto secundário (Odeh,2000, p.34). Um país com desenvolvimento como o Brasil deve resolver os problemas de educação básica e depois pensar em uma escola níveis de aprendizado, pois algumas pesquisas ainda hoje nos mostram escolas que não possuem um quadro negro, classes e recursos materiais, inexistência de professores, uma realidade difícil de visualizar. Não é assim na minha cidade a prefeitura tem sido muito boa visitei a Secretaria de Educação para conhecer melhor a educação especial, fui informada que existe um centro de especialização cujo nome é Jose Renato Reis. Minha pesquisa foi qualitativa e feita através de dialogo informativo.  Ao conversar com a vice diretora Arisnélia do Nascimento, perguntei há quanto tempo a escola existe e ela respondeu que existe há 04 anos e atende a crianças com deficiência de aprendizagem, deficientes auditivos,deficientes visuais e mentais e atua com professores especializados em psicopedagogia, todos os  profissionais que os alunos necessitam, sendo matriculados50 alunos.

Vi o trabalho dos alunos e fiquei encantada principalmente ao ver que um aluno cego trabalhava com colagens e gostava, ele cortava folhas no tato e eram perfeitos os cortes, ao conversar com a professora Lenice que cuida dos alunos dislexos  ou com descalculia, me falou que também recebe filhos de pais separados, pais usuários de drogas,  por ela ter se qualificado estudando pedagogia pósgraduando  em psicopedagogogia.

Observei que o ambiente não é adequado para os 50 alunos que freqüentam a escola, mas a organização, decoração é nota 1000, um  sucesso, a prefeitura tem muito cuidado com a escola e não deixa faltar nada nem de material nem de alimentação. Deparei-me com professores amorosos e cuidadosos ao iniciar o dialogo soube que os alunos são matriculados na escola normal regular de ensino e por diagnose é constatada a necessidade de freqüentar a escola especial, há uma reunião com os pais onde são informados da situação e onde é requerida autorização para levar o aluno ao médico especialista, após a avaliação o aluno faz aula de reforço na escola especial.

Contatei que:

- há consentimento dos familiares para esse trabalho;

- há cuidado e cumplicidade por parte da escola;

- há profissionais capacitados para o trabalho.

 

 

 

http://jesuitas.apaebrasil.org.br/artigo.phtml?a=11506

http://www6.ufrgs.br/psicoeduc/wiki/index.php/Reflex%C3%B5es_sobre_educa%C3%A7%C3%A3o_especial

http://www.slideshare.net/silvanatsal/projeto-de-pesquisa